LEITE E MENTIRAS
www.lucianopires.com.br/idealbb/view.asp?topicID=6197
Algumas verdades em medicina são temporárias. Outras são meias verdades que acreditamos sem contestar. O leite e seus derivados como queijos ou iogurte, nos enfiados “guela abaixo” e apregoados desde nossa infância como alimentos benéficos a saúde fazem parte destas méis verdades ou meias mentiras. Às mulheres, estas porcarias são vendidas como preventivas de osteoporose.O que é uma mentira, pois os países que tem os maiores índices de osteoporose, são os que mais consomem laticínios.
Assim, se não são umas grossas e maldosas mentiras, são verdades muito relativas. Num livro que infelizmente não é um Best Seler no Brasil, mas provocou muita POLÊMICA nos EUA e Europa, chamado LEITE ALIMENTO OU VENENO,(Editora Ground, 360 pag. 47,00),Robert Cohen, seu autor, nos mostra como estas mentiras são transformadas em verdades. O que as mulheres são iludidas a consumirem como benéfico, contém poderosos hormônios provenientes de vacas tratadas com proteína bovina geneticamente modificada. Robert Cohen estudou psicologia fisiológica e fez especialização em psicobiologia no Southampton College da Universidade de Long Island. Ele mostra as fraudes científicas perpetuadas pela FDA, com a ajuda de várias revistas científicas e o congresso americano.
Além dos malefícios para as mulheres no seu período pré menstrual (os laticínios são um dos alimentos agravantes da Síndrome Pré Menstrual TPM) muitas pessoas sofrem de intolerância a lactose. A Intolerância a Lactose é a incapacidade de aproveitarmos um açúcar chamado lactose, ingrediente característico do leite animal ou seus derivados (laticínios) que produzem alterações abdominais como gazes, digestão lenta e as vezes, diarréia, que é mais evidente nas primeiras horas seguintes ao seu consumo. Esta Intolerância a Lactose se desenvolve pois nasuperfície mucosa do intestino delgado há células que produzem, estocam e liberam uma enzima digestiva (fermento) chamada lactase, responsável pela digestão da lactose. Quando esta é mal absorvida, passa a ser fermentada pela flora intestinal, produzindo gás e ácidos orgânicos, o que resulta na assim chamada diarréia osmótica, com grande perda intestinal dos líquidos orgânicos. Existem pessoas que nascem sem a capacidade de produzir lactase e, enquanto bebês, sequer podem ser amamentados, pois surge implacável diarréia.
Por outro lado, em qualquer época da vida pode aparecer esta incapacidade de produção ou uma inibição temporária, por exemplo, na seqüência de uma toxinfecção alimentar que trouxe dano à mucosa intestinal. Acontece que a concentração da lactase nas células intestinais é farta ao nascermos, mas vai decrescendo com a idade. Nos EUA, calcula-se que um a cada quatro ou cinco adultos pode sofrer de algum grau de intolerância ao leite. Os descendentes brancos de europeus têm uma incidência menor de 25%, enquanto que na população de origem asiática, o problema alcança 90%. Nos afro-americanos, nos índios e nos judeus, bem como nos mexicanos, a intolerância à lactose alcança níveis maiores que 50% dos indivíduos.
A maioria dos deficientes de lactase pode ingerir o equivalente a um ou dois copos de leite ao dia, desde que com amplos intervalos e não diariamente. Os pacientes percebem aumento de ruídos abdominais, notam que a barriga fica inchada e que eliminam mais gases. Quando a dose de leite ou derivados é maior surge diarréia líquida, acompanhada de cólicas. A queixa de ardência anal e assadura é, porque a acidez fecal passa a ser intensa (pH 6,0). A maioria dos pacientes que só tem intolerância a lactose, não tem desnutrição alguma nem maior perda de peso.
Felizmente a intolerância à lactose é diagnosticada pela história clínica, principalmente quando os dados são definidos e especificamente perguntados. A diminuição de sintomas após algumas semanas de dieta livre de lactose serve como teste diagnóstico/ terapêutico. Para se suprir a ingestão do cálcio da dieta sem leite é só usar folhas escuras, como couve, brócolis, chicória, almeirão, escarola e mostarda, que têm de sobra tanto o cálcio como os outros minerais necessários a mulher.
Mas o mais surpreendente, em relação aos laticínios e a feminilidade, é que estes alimentos parecem aumentar os índices de câncer de mamas. É no intestino que boa parte da serotonina, o neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e pela diminuição do apetite por carboidratos, é produzida. Quando as funções do intestino são prejudicadas — seja pela presença indigesta de um alimento ou por outro tipo de distúrbio —, a produção de serotonina fica comprometida.
Depressão e câncer caminham juntas.